SER BRASILEIRO É SER UM SOBREVIVENTE

      No início de Dezembro do ano 2000, os canteiros da Esplanada dos Ministérios em Brasília amanheceram cobertas por 140 mil cruzes, fincadas por um grupo de entidades não-governamentais, protestando e pedindo providências do Governo Federal, Câmara Federal e Senado, contra os alarmantes índices de acidentes de trânsito, de trabalho e domésticos que colocam o Brasil na categoria de campeão mundial de pessoas mortas ou aleijadas, vítimas de traumatismos diversos. São aproximadamente 140 mil pessoas acidentadas por ano, ou seja, quase 400 pessoas por dia que perdem suas vidas ou sofrem seqüelas para o resto da vida em decorrência dessa situação calamitosa e escandalosa.

      Não bastassem os acidentes, outras 147 mil pessoas são vítimas anualmente da violência e criminalidade, sendo que mais de 50 mil brasileiros são mortos de forma violenta por ano, conforme pesquisas de Universidades apresentadas recentemente no Jornal Nacional, da TV Globo.

        Outras estatísticas apontam para um índice de 110 mil pessoas acidentadas somente no trânsito a cada ano no Brasil, conforme levantamento das autoridades de trânsito no ano 2.000, sendo que 6.843 morreram em decorrência direta do consumo de álcool associado à condução de veículos.

      Nos últimos 25 anos, entre 1975 e 2000, 107.405 pessoas morreram nas ruas e estradas do Brasil, vítimas de acidentes de trânsito, em cerca de 25 milhões de ocorrências trágicas, conforme outra reportagem, baseada em dados oficiais de pesquisas.

      Os Estados Unidos perderam cerca de 50 mil soldados em aproximadamente 20 anos da Guerra do Vietña, o que significa que o povo brasileiro convive (morrendo ou sobrevivendo) com taxas simplesmente DE MAIS DE DUAS VEZES MAIORES DE VÍTIMAS em comparação à essa que foi uma das guerras mais desastrosas para o povo americano nas últimas décadas.

      Dizem que o Brasil é um país privilegiado, por não ter terremotos, vulcões ou furacões, entretanto, aqui morrem por causas PLENAMENTE EVITÁVEIS, mais pessoas do que em qualquer outra parte do mundo, vítimas do puro descaso governamental e sobretudo POR CULPA DA CLASSE DITA "CIENTÍFICA" BRASILEIRA, a quem acusamos e comprovamos neste livro serem as responsáveis por esta situação.

      O Bio-Ritmo é a forma mais eficiente de controlar e diminuir a taxa de acidentes que se conhece em todo mundo, sendo incorporado ao cotidiano dos países mais avançados, como os Estados Unidos, o Japão e em praticamente toda a Europa. Sendo um método gratuito, ou seja, que não implica em gastos para sua aplicação pessoal, nesta obra o leitor verá quais são os interesses mesquinhos e desumanos que impedem a utilização em massa. Mas exatamente a quem interessa que mais 140 mil pessoas a cada novo ano, ou quase 400 pessoas todos os dias, morram ou sofram traumatismos violentos? A resposta está nas páginas seguintes. E ficam estas fotos como lamento em honra desses inocentes, vítimas do capitalismo selvagem, da política de rapina e da desumanidade que dominam as ações daqueles que são na atualidade, "os donos do Brasil"... pobre Brasil !!!